quinta-feira, 30 de julho de 2009
Tirinha-
quadrinista.Visite http://www.cornflake.com.br/port/.
Comic-Con: Segundo Post
J_Darsh
O painel DC Universe, que aconteceu no sábado na San Diego Comic-Con, trouxe várias novidades da DC Comics para 2009 e 2010. Além do editor Dan DiDio, estavam presentes criadores como James Robinson, Geoff Johns, Gail Simone e Nicola Scott.
Confirmando o que já era esperado, Johns vai mesmo escrever a nova série mensal do Flash. Atualmente sai nos EUA a minissérie Flash: Rebirth, que - olha o spoiler - destaca o retorno de Barry Allen. Johns acrescentou que a mini também revelará um novo herói corredor. Após a conclusão desta, em outubro, começa Blackest Night: Flash, com a participação do herói no crossover, também escrita por Johns. Só depois disso é que a série mensal será lançada.
A nova formação da Liga da Justiça, quando James Robinson e Mark Bagley assumirem a série: Mon-El (fazendo as vezes de Superman), (o novo) Batman, Donna Troy e Lanterna Verde. Mas Robinson disse que a "equipe de verdade", com novos membros, começa só em janeiro de 2010.
A DC adquiriu os direitos dos T.H.U.N.D.E.R. Agents, personagens criados na década de 60 na editora Tower Comics. O último detentor dos direitos dos personagens, John Carbonaro, que vinha emperrando tentativas da DC publicar novas aventuras dos personagens, faleceu este ano. A série trata de uma equipe de heróis mantida pelas Nações Unidas.
Por fim, Novos Titãs tem uma nova escritora, Felicia Henderson, a partir da edição 75. Além de uma nova formação, a equipe agora estará sob comando do Exterminador.
Fonte: Omelete
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Brasileiro concorre vaga para DC Comics
O Zuda Comics, selo de quadrinhos online da DC Comics, realiza mensalmente uma competição na qual dez criadores têm suas HQs votadas pelo público.
O vencedor ganha um contrato exclusivo com a DC para publicar durante um ano no Zuda Comics.
Aluísio Cervelle Santos é estudante de Desenho Industrial do quarto ano da Unesp de Bauru.
Ele participa da votação com a HQ RockStar
Aluísio informou ao Universo HQ que, se for o vencedor, pretende aproveitar o dinheiro para se aperfeiçoar na área e, quem sabe, manter a atividade de trabalhar com quadrinhos.
A HQ RockStar tem alternado a liderança da competição com a HQ Bloody Pulp.
Para dar uma força ao brasileiro, é só se cadastrar e votar, até o dia 30 deste mês. Participe!
Fonte: Universo HQ
terça-feira, 28 de julho de 2009
Comic-Con 2009 - Primeiro Post
Reporter J_Darsh em ação, triste por não ter cacife ainda pra aparecer num evento tão importante como esse, inicia aqui uma série de posts sobre o que rolou no San Diego Comic-Con deste ano. Espero que gostem!
Vamos começar com a Maravilhosa Maravilha que é a Marvel:
O painel Mondo Marvel no SDCC, revelou as primeiras novidades da editora até o início do próximo ano em termos de quadrinhos.
Os editores Joe Quesada, Steve Wacker, C.B. Cebulski estavam anunciando novidades e respondendo perguntas dos fãs juntos aos escritores Matt Fraction, Paul Tobin, Jason Aaron, Frank Tieri, Jeph Loeb, Jim McCann, Christos Gage e o desenhista Dennis Calero. Entre os destaques estão:
- A linha Marvel Noir é um sucesso, e os X-Men Noir ganharão sua segunda minissérie. Terá o subtítulo Mark of Cain e agora tomará dimensões globais para mostrar a relação entre os meios irmãos Cain Marko e Charles Xavier. Fred Van Lente continua no roteiro e Dennis Calero nos desenhos. A Marvel já publicou ou anunciou outras da linha Noir. Oh, What a Shame. Ainda não tive tempo de ler essa série, mas me agradou pelos desenhos e pela caracterização do Wolverine, como sendo um detetive que luta com facas. aheuaheuahaeuheauh
- Jefte Palo (Pantera Negra, Cavaleiro da Lua) será o desenhista da série recém-anunciada Doctor Voodoo, com a nova versão do Doutor Estranho. Caramba, eu gostava do Doutor Estranho, mas acredito que logo, logo ele volta, como já é tradição nas grandes editoras de superheróis.
- Captain America/Black Panther: Flags of Our Fathers, minissérie em quatro edições por Reginald Hudlin e Denys Cowan, mostrará o encontro original entre Capitão América e o Pantera Negra dos anos 40 - quando os nazistas tentam invadir Wakanda para roubar o vibranium. Começa no ano que vem lá fora.
- A série do Demolidor passará por um terremoto de transformações entre a saída do escritor Ed Brubaker e a chegada do escritor Andy Diggle (junto ao também novo desenhista Roberto de la Torre).Bem que gostaria que voltassem a incluir o Daredevil nos eventos Marvel...
- Jason Aaron falando da nova Punisher Max: "É uma série para toda sua família, se a sua família se chama Manson"
Espero aí uma continuação do belo trabalho que o Garth Ennis fez com o Punisher...- Joe Quesada disse que deve sair até o final deste ano a história do Homem-Aranha que dá mais detalhes sobre o que aconteceu em "Um Dia a Mais" (história que acabou com o casamento do herói). Mas ainda não se sabe em que edição de Amazing Spider-Man. Acho meio difícil o Quesada consertar a cagada que ele fez no gibi do Aranha, mas posso estar enganado, né??
- Allan Heinberg está preparando um evento massivo com os Jovens Vingadores, a série que escreveu entre 2006 e 2007. O autor ainda não retornou aos personagens devido a seus compromissos com o seriado Grey's Anatomy
Sobre Y The Last Man
Como não estou com tempo nem saco pra fazer uma análise do quadrinho em questão estou postando a resenha do colega Marton Santos do blog www.sedentario.org.
espero que gostem!!
Y: The Last Man, escrito por Brian K Vaughan, conta a história de Yorick Brown, um ilusionista que se tornou o último ser humano do sexo masculino vivo na Terra. Uma doença misteriosa matou todos os mamíferos que possuem o cromossomo Y (se você fugiu das aulas de biologia, saiba que é isso que determina o sexo masculino), exceto por Yorick e seu mico de estimação, Ampersand ("E Comercial"). Fico imaginando se isso seria uma benção ou uma maldição.
Girl Power
"O sonho de muitas feministas radicais finalmente ocorreu: os machos dominadores e cruéis desapareceram da face da Terra e agora o mundo pertence ao “sexo frágil”, exceto por um jovem com problemas amorosos e seu primata de estimação. Yorick é um jovem aprendiz de escapista a la Houdini que mora em Nova York, tem um macaco chamado Ampersand, ama sua namorada Beth, embora ela esteja na Austrália estudando, e como muitos outros de sua geração, não sabe muito bem o que esperar do futuro. Enquanto pratica um truque novo e conversa com sua namorada ao telefone, Yorick não suspeita que, do lado de fora de seu apartamento, todos os mamíferos machos do planeta estão sangrando até a morte. No momento em que o jovem pediria a mão de Beth em casamento, a ligação é interrompida pela confusão que se forma na rua quando mais da metade da população mundial simplesmente cai morta.
O exercício de narrativa do escritor Brian K. Vaughn (atualmente roteirista do seriado Lost) é muito interessante. Como imaginar um mundo sem o cromossomo Y? Aviões sem pilotos. Nações sem comando. Exércitos aniquilados. Colapso da indústria e da pecuária. Milhões de corpos a serem enterrados. A iminência da extinção de todas as espécies. E o mais preocupante: milhões de mulheres totalmente desesperadas, reunidas nos mais variados tipos de comunidades e seitas. Existem desde aquelas que querem se certificar que a “praga masculina” realmente acabou, como aquelas que buscam um novo “Adão” para continuar a espécie.
Olhando por esse foco a história pode se basear apenas na política, ou na luta pela sobrevivência, ou então em sessões infindáveis de sexo para o protagonista. Mas o grande pilar da série é o amor de Yorick por Beth, e como esse sentimento pode sobreviver quando se está rodeado de mulheres querendo sua morte e outras tantas querendo reproduzir-se desesperadamente.
Fim de namoro
Todo homem que, de uma hora para outra, se vê afastado da mulher que ama acaba passando por alguns momentos muito característicos e, por isso, Y The Last Man pode ser vista como uma grande analogia ao fim dos relacionamentos, num ponto de vista, obviamente, masculino.
No começo vem a sensação de liberdade. O homem recém solteiro não é, mas se sente como o “último macho livre de sua geração”. Lá fora existe um mundo cheio de mulheres simplesmente desesperadas para conhecer um cara como esse. Yorick, como qualquer homem, avalia as possibilidades que esse acontecimento podem lhe trazer, mas não demora a notar que está com sérios problemas.
Para o último homem da Terra a solidão e o medo logo se mostram companhias inevitáveis. Além da mulher que ama achar que ele está morto (algumas ex-namoradas também costumam falar isso no mundo real), o fato de ser o último de sua espécie pode ser um tanto assustador. É quando ele percebe que mesmo no meio de uma multidão pode se sentir extremamente sozinho. As primeiras incursões na noite de um recém solteiro podem ser bem parecidas com a experiência de Yorick. Aquelas mulheres que antes pareciam sexy e atraentes agora parecem um bando de lunáticas e passam a desprezá-lo completamente, ou então estão desesperadas a ponto de tratar qualquer homem como se ele realmente fosse o último de sua espécie. E a mulher que o dispensou continua na Austrália, que pode ser um distante país na Oceania ou um recanto escondido da memória.
Mas nem todas são malucas ou desesperadas. No caminho nosso protagonista (Yorick ou o recém solteiro. Tanto faz) irá encontrar algumas mulheres que tentarão lhe entender e darão apoio para seguir em frente. Seja pela característica inerentemente feminina de, quase sempre, acreditar e respeitar o amor ou por adquirirem alguma simpatia por aquele espécime único e cabisbaixo.
Yorick opta por seguir seu amor até onde for preciso, e parte em uma jornada ao outro lado do mundo atrás da mulher que ama, enquanto conta com a ajuda de uma agente especial e de uma cientista para entender as causas do incidente e o motivo de ainda estar vivo. Em determinado momento na série, chega a se cogitar que o anel de noivado que Yorick havia comprado para Beth continha algum segredo que poderia ser a chave de sua sobrevivência. Só mais uma pista do escritor de que “o amor pode salvar o mundo”.
Como também não é raro na vida de alguém que sofre por amor, Yorick mantém sua cota de dúvidas ao longo de sua jornada e procura afogá-las na fé por seu sentimento ou nas garrafas de bebida que encontra na viagem. Não necessariamente na mesma ordem.
A verdade é que de machista, a série não tem nada. Apesar de ter vários aspectos passíveis para interpretação, a história trata a busca pelo amor como linha mestre na condução do roteiro. A distância que separa o último homem vivo de sua amada é só uma metáfora para os empecilhos da vida e os problemas cotidianos. Afinal, se bastasse pegar um avião para encontrar a minha Beth eu não pensaria duas vezes."
Taí a opinião do cara que não é muito diferente da minha. A partir de agora sou mais fã do Brian K.Vaughn e espero que ele continue nos presenteando com várias histórias como essa, inteligentes e de acordo com o tempo em que vivemos.Y The Last Man está previsto também pra se tornar filme (espero que não seja só mais um filme-pipoca feito pra consumidores preguiçosos e sem hábito de leitura.), sendo o mais cotado pro papel de Yorick, o ator Shia Labeouf ( Transformers, Indiana Jones 4). O roteiro do filme foi adaptado por Carl Ellsworth a partir do gibi de Brian K. Vaughan. O filme deve se concentrar nos 14 primeiros números de Y e terá produção de David Goyer, responsável pela franquia Blade no cinema.
Para nosso azar, a Pixel Media que publica as aventuras de Yorick e seu macaco, cessou seu contrato com a Vertigo e mais uma vez nós leitores ficamos a ver navios. Mas é possível encontrar os scans das edições pela net afora. Que o Google esteja sempre com vcs!!
Bye, e até a próxima.
J_Darsh
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Preview Inside control 2%-Mais páginas
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
Blaze Dragon- Ninja
Mais uma das grandes ilustrações de Marc.Essa também é para uma história futura, Blaze Dragon , com direito a samurais e lutas com espadas.Sei que estamos devendo material a quem nos acompanha, mas é só aguardar um pouco que estaremos com novidades.Por enquanto apreciem as ilustrações.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Um mangaka brasileiro fazendo sucesso no Japão
Por isso eu digo: não percam as esperanças! Talvez não cheguemos no Japão, mas temos o Brasil inteiro (choro emocionado)! Ou pelo menos nossos amigos (caindo na real ¬¬')...
Mas falando sério (antes era brincadeira?), achei uma boa história e um belo exemplo, espero que sirva de incentivo (\o/).
Vejam a reportagem na integra: O Globo
Post by Ju Sotnas
sexta-feira, 6 de março de 2009
Top 30 Quadrinhos: 01º
01
MACANUDO VOL. 01
Liniers (Zarabatana Books)
Antes de sua chegada ao Brasil, pela editora Zarabatana, Liniers já era um pequeno fenômeno da Internet brasileira, sendo constantemente linkado em blogs, twitter e listas de discussão. O sucesso de suas tiras, publicadas originalmente pelo jornal La Nación se deve ao caráter atemporal e emotivo impresso em cada quadrinho. Liniers aborda em Macanudo questões inerentes a qualquer pessoa em qualquer momento ou local.
Isso não significou, contudo, um afastamento de suas origens. Ainda estão presentes em Macanudo, sua principal obra, a melancolia de Buenos Aires, as paisagens geográficas do país, como a Patagônia, entre outros detalhes. Os temas que interessam a Liniers são a subjetividade dos relacionamentos, a busca pela felicidade, o embate entre o concreto e o efêmero. Tudo isso contado de maneira prosaica, muitas vezes simplória, mas não menos tocante.
O uso que faz da tradicional tira também surpreende. O autor utiliza diversos enquadramentos, inventa novos quadros, experimenta, fugindo do formalismo dos três quadros. Seu traço também contribui para um tom emotivo da HQ. Parece que estamos lendo um livro infantil ilustrado. A Zarabatana conseguiu fazer um grande rebuliço no lançamento deste primeiro volume da mais famosa série do autor argentino. Ele esteve em São Paulo no final de outubro para divulgar o livro e sua estadia foi bem comentada e coberta por jornalistas de Cultura.
O mundo “supimpa” de Liniers é existencialista, meigo e “supimpa”, como diz o título no original em espanhol. Suas tiras, publicadas em diversos países, entre eles o Canadá, França e Peru caminha para se tornar uma das mais importantes obras desta década, tanto em repercussão de público quanto de relevância para os quadrinhos como um todo. Agora, é esperar por novos volumes da série.
Deu vontade de ler? Faça o download aqui: Nº1, Nº2, N º3
O Top 30 foi tirado da revista O Grito.
Textos por Paulo Floro e Talles Colatino
Post por Ju Sotnas
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Top 30 Quadrinhos: 02º
02
MESMO DELIVERY
Rafael Grampá (Desiderata)
O gaúcho Rafael Grampá foi a principal tag da cena de quadrinhos nacionais desse ano. Premiado no Eisner pela participação na coletânea 5, o quadrinhista lançou em outubro desse ano não um trabalho, mas um verdadeiro filho. Sua primeira graphic novel, Mesmo Delivery levou dois anos para ficar pronta e foi lançado primeiro na gringa para chegar aqui. Com os direitos vendidos para o cinema americano, Mesmo Delivery conta a história do ex-boxeador Rufos, que trabalha para uma empresa de entregas que transporta qualquer tipo de carga. A regra é simples: não fazer perguntas sobre o conteúdo da entrega. Grampá provou maestria num roteiro que balança entre o cinematográfico e televisivo, conduzido por desenhos construídos em cima de traços pop, mas não menos criativos.
Deu vontade de ler? Faça o download aqui!
Texto por Paulo Floro e Talles Colatino
Post por Ju Sotnas
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Top 30 Quadrinhos: 03º
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LEÕES DE BAGDÁ
Brian K. Vaughan e Niko Henrichon (Panini)
Sob a premissa de que “liberdade não pode ser dada, somente conquistada”, o céu que cai sobre as cabeças de leões de zoológico em plena Bagdá bombardeada, abriga o enredo bastante sensível, mas longe de sentimentalóide, de Leões de Bagdá, de Brian K. Vaughan. Autor das premiadas graphic novels Y: O Último Homem e Ex-Machina e atualmente roteirista do seriado Lost, Vaughan acertou em cheio (com o perdão do trocadilho em se tratar de um quadrinho que fala de guerra) ao ficcionar com maestria a história real de quatro leões famintos que, durante um bombardeio dos EUA, na Guerra do Iraque, fogem do zoológico. A construção narrativa é impecável, assim como a profundidade do roteiro, que esbarra nos limites de sentimentos, até então tão humanos, mas vivenciados por felinos, sob sua visão da guerra.
Deu vontade de ler? Faça o download aqui!
Texto por Paulo Floro e Talles Colatino
Post por Ju Sotnas